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domingo, 27 de novembro de 2011

NOVIDADE!!!

Boa tarde pessoal, tudo bem? Eu estou ótima, melhor que nunca! Preciso contar uma novidade pra vocês.
Anteriormente eu disse a vocês que doei minha porquinha da índia Mia. Porém galera, eu tomei uma atitude muito precipitada, doei-a por que achei que ela estava solitária e triste, e doei pra minha ex vizinha que tem 3 filhos. Um fato é que lá ela recebe-rá mais atenção do que aqui... Mas eu me precipitei, eu devia ter comprado outra fazer companhia a ela, mas minha mãe só deixou depois que eu já havia doado ela! Resolvi pedir de volta a moça, mas não tive coragem... Fiquei realmente muito triste e emocionada com a situação, por que faz falta, quem já passou por isso sabe, dai minha mãe sugeriu que eu arrumasse outro animal pequeno, que ela me daria e eu escolhi uma chinchila!

Chinchila bebê

Fofa né? O preço varia de 100$ á 500$ aqui em Belo Horizonte! Mas o custo Mensal é baratíssimo.

Agora eu vou falar um pouco sobre a chinchila suas características e seus cuidados, acompanhem! :)

São conhecidos quatro espécies de chinchilas no mundo:
Chinchila Real: Esta foi a maior chinchila entre as espécies, chegava a medir 38 cm. Vivia nos mais altos cumes da Cordilheira dos Andes, acima de 3.000m de altura. Possuía pêlos muito compridos e bastante densos (aproximadamente 3,5 á 4cm). Suas orelhas eram grandes e redondas, medindo 4cm. Sua cauda media 7cm, mas parecia mais longa devido ao comprimento dos pêlos. Possuía 5 dedos nas patas dianteiras e 4 nas traseiras, assim como as demais espécies. As fêmeas possuíam 6 bicos de mamas. O último animal desta espécie foi encontrado na Cordilheira Real; foi empalhado e exposto no museu de Frankfurt, Alemanha. Portanto, esta espécie esta extinta no mundo.

Chinchila Brevicaudata: Esta espécie viveu na Argentina em lugares montanhosos e bem altos, sendo também encontrada na Bolívia e no Peru. Sua pelagem, adequada á seu habitat, era bem clara e bastante alta (2,5 a 3 cm). Para protege-la do frio intenso. Possuía um aspecto lanoso, fazendo redemoinhos. Era um animal grande, pesando cerca de 800grs e medindo aproximadamente 32 cm. A cauda media 2 cm. Suas orelhas eram pequenas e arredondadas para que não congelassem. A sua gestação era a mais longa que a Chinchila Lanígera, 128 dias e nascia apenas 1 filhote por gestação, pois o frio muito intenso não permitia que o animal pudesse criar mais de 1 filhote. A Chinchila Brevicaudata também está em extinção, porém, existem rumores de sua existência selvagem nas montanhas de Jujuy e Salta.

Chinchila Costina: Como o próprio nome já indica, esta chinchila habitou a cordilheira da costa chilena. Seu habitat natural é bastante quente e por este motivo, todo seu organismo foi adaptado á isso. É um animal de corpo relativamente pequeno e alongado, sua cabeça é angular e suas orelhas largas, a chamada “conformação arratonada”. O seu pêlo é bem curto sedoso e mais escuro. Os conhecedores dizem que é um animal bastante nervoso, bravo. Sua gestação é igual a espécie Lanígera, 111 dias. Porém, é uma chinchila bastante prolífera, podendo ter 4 filhos por parto, com possibilidades de cruzamentos após o parto. Esta espécie é considerada a mais numerosa, existente na natureza. Algumas entidades Chilenas, comprovam a existência destes animais no Chile. Existe uma Reserva Nacional das Chinchilas (Chile), que foi criada em 1997, com o intuito de preservar esta espécie.

Chinchila Lanígera: Esta é a única espécie existente no mundo hoje, criada em cativeiro. Para a comercialização de peles e também como animal de estimação. Enfim esta que mais conhecemos, vemos e falamos aqui neste site. Sua cor original (natural, selvagem) é a cor cinzenta, ou standard. Á partir desta cor surgiram inúmeras cores diferentes de animais, que são chamadas de Mutações Naturais. Sabe-se atualmente que existem mais de 64 cores diferentes de chinchilas, cada uma com uma beleza indescritível. Mas muitas delas ainda não existem no Brasil.

A seguir, mostraremos algumas das cores dessas chinchilas. (Maiores explicações sobre os cruzamentos e mutações serão abordados futuramente em artigos específicos.)

CINZA – STANDART
Como já foi mencionado é a chinchila em seu estado natural. Cinza (podendo ser claro, ou escuro quase chegando ao preto) com a barriga branca ou amarelada (creme). Orelhas, patas, fucinho e olhos escuros.

BEGE
Heterozigótico – Possui a barriga clara, um branco puxado para o bege ou creme, e o dorso varia de um Bege mais escuro (como se estivesse coberto por uma capa dourada, loira), ou um tom de Bege levemente mais escuro que a barriga. Suas patas, fucinho e orelhas são rosadas e os olhos normalmente vermelhos.

Homozigótico – Este animal possui uma cor homogênea, Bege ou creme bem clarinhos, tanto na barriga como no dorso. Patas, fucinho e orelhas também rosadas e os olhos vermelho mais claros.

VELVET, TOV OU TOUCH OF VELVET (TOQUE DE VELUDO)
Essa na verdade é uma característica que pode ser combinada com várias cores, ela tem como marca mais forte o escurecimento da cabeça mais forte se dissolvendo como uma capa para o resto do corpo. Mas existe duas destas que merecem destaque por serem mais comum e procuradas. Os VELVETs carregam o gene letal e não podem cruzar entre si para não correr-se o risco de sair uma cria morta.

Black Velvet  – Foi a primeira a ter as características VELVET, foi a geradora desta caracteristica. Animal possui a cabeça bem escura (negra), e este tom de negro desce por seu dorso como uma capa preta, caindo por seu corpo como um degradê de negro, passando pelo cinza, chegando ao branco em sua barriga. As orelhas são claras e os olhos escuros.

Brown Velvet ou Toque de Veludo – Foi obitido pela mistura do Black Velvet com Bege. O Toque de Veludo, possui a cabeça marrom clara chegando até a um tom caramelado e as demais partes do corpos mais clarinhas. (tom de creme ou bege). Suas orelhas e patas são claras e seus olhos vermelhos.

ÉBANO – EBONY
Ébano já é uma palavra que significa tudo o que esta chinchila representa, ela é muito escura, indo de um preto mais claro até um preto total. Os níveis são medidos em Light Ebony, Medium Ebony, Dark Ebony e Homo Ebony. Os 3 primeiros são heterozigótico ou seja o pelo não é totalmente igual na distribuição do seu corpo, já o último é homozigótico e é o mais escuro além de todo de uma mesma cor dominante. Nesta cor a barriga também é escura e não branca como no Black Velvet.

BRANCO – WHITE WILSON
O Branco, não precisa de muitas explicações, esta foi a primeira mutação a aparecer de uma chinchila cinzenta. Ela é totalmente branca com excessão dos olhos que são pretos e as orelhas que são cinzentas. Assim como os velvets o branco também possui o gene letal e não deve-se cruzar entre si ou entre as mutações que ele gera como a Mosaico, Prateada ou Branco Rosa.

MOSAICO – WHITE MOSAIC
A Mosaico vem de um cruzamento de uma chinchila que possua o gen White Wilson com uma Black Velvet ou Standart. Ela é chamada assim por ter várias formas e mistura de cores em seu pelo, misturando o Branco com o Preto (no caso da Black Velvet) ou Cinza (no caso da Standart).

PRATEADA – SILVER
A Prateada normalmente vem de um cruzamento de um Branco com uma Cinza e por isso mistura-se os pelos brancos com os cinzas dando a aparencia de prateado.

BRANCO ROSA – PINK WHITE
A Branco Rosa é igual ao Branco mas suas orelhas Rosas e olhos vermelhos.

Retirado do site  http://www.meison.com.br/2010/03/04/mutacaotipos-de-chinchilas/



O mínimo que sua chinchila precisa:
O mínimo que você deve garantir à(s) sua(s) chinchila(s) é um boa qualidade de vida. Para isso, você deve saber quais são suas necessidades básicas e garantir que elas sejam supridas:
1. Gaiola:
A chinchila precisa de uma gaiola com espaço suficiente para não se sentir confinada e não ficar estressada. Não deixe sua chinchila em uma gaiola muito pequena. Além disso, a gaiola tem que estar sempre em boas condições de higiene e, para isso, deve ser limpa uma vez por semana.
2. Água:
Deixe SEMPRE água à disposição da sua chinchila. Use preferencialmente água filtrada e fresca. Lave os bebedouros uma vez por semana com água fervente e sem produtos químicos.
3. Comida:
A chinchila aprende e segue a rotina que você impuser a ela. Como elas são ativas durante a noite, é melhor alimentá-las neste horário. Saiba as quantidades e tipos certos de alimentos que você deve fornecer diariamente à sua chinchila (veja mais emalimentação). Guarde ração, alfafa e suplemento em local seco e arejado e fique de olho nos prazos de validade. Não dê comida velha/vencida às suas chinchilas. Retire restos de comida deixados de um dia para o outro e substitua por nova. Não a superalimente e nem dê petiscos demais. Resista à tentação de ceder aos seus pedidos de mais guloseimas. Elas sempre pedem mais; é sua a responsabilidade de impor limites e, com isso, evitar problemas de saúde para ela.
4. Banho:
Para garantir que o pêlo fique bonito e para evitar fungos, coloque para ela a banheira com carbonato de cálcio uma vez por dia, ou no mínimo 3 vezes por semana. Lembre-se que você deve comprar o produto específico (carbonato de cálcio com ou sem füller) e não substituir por outros produtos, como talco, areia, farinha, ou coisas do tipo. O banho pode ser dado durante o passeio ou colocado dentro da gaiola, conforme a sua preferência.
5. Dentes:
Como a chinchila é um roedor, ela possui dentes que crescem o tempo todo (raiz aberta). Para mantê-los no tamanho normal, ela precisa constantemente roer coisas que gastem os dentinhos. Mas não é qualquer coisa que a chinchila pode roer. Alguns tipos de madeiras e madeiras tratadas com produtos químicos contra cupins são tóxicas para elas e podem matá-las. O que você deve fornecer à chinchila para esta finalidade são os seguintes itens: madeira de pinus não tratada, casca de côco (retire completamente a polpa e a pele), pedra-pomis e papel-cartão (desde que limpo, sem tinta/cor e em pequenas quantidades).
6. Higiene:
Mantenha sempre limpos o local onde sua chinchila fica, a gaiola e os acessórios. Não utilize produtos químicos para fazer a limpeza, existem vários produtos próprios para limpeza de gaiola, não tóxicos - e para lavar bebedouros, utilize água fervente.
7. Passeios E Brincadeiras:
Solte sua chinchila todos os dias para passear e brincar. Isso deve ser feito em um local "à prova de chinchilas", ou seja, um local onde não existam produtos químicos, fios elétricos (cabos de aparelhos como tv, som, video-cassete, computadores, etc), onde não exista o risco de se molharem (como vasos sanitários abertos), pequenos orifícios e em que possam se esconder e livre de objetos que possam roer (como livros, móveis, batentes, etc). Não deixe sua chinchila brincar sozinha, ela vai se meter em confusões potencialmente perigosas e até mesmo mortais para ela, em espaços de tempo tão curtos que você não vai acreditar. Dedique uma hora por dia do seu tempo para esta atividade com a sua chinchila. Ela precisa disso e é durante este tempo que você e sua chinchila tornam-se mais próximos e ela aprende a confiar em você.



O que uma chinchila come?
A chinchila deve ter uma alimentação balanceada e comer sempre no mesmo horário. O comedouro deve ficar sempre em uma altura que evite que a chinchila defeque sobre a comida, mas se isso não for possível, limpe o comedouro com frequência para que não acumule fezes que se misturam com a comida. A água deve estar à disposição da chinchila o tempo todo, ser fresca e limpa, preferencialmente mineral ou filtrada/fervida. Na natureza as chinchilas se alimentam de plantas secas, capins e sementes, ou seja, basicamente de fibras não digeríveis. As chinchilas não devem ser superalimentadas. Superalimentação causa problemas gastro-intestinais. Os tipos de alimentos que uma chinchila pode comer são somente os seguintes:
Dieta Básica:
Ração peletizada: 20 a 30g diárias por chinchila adulta (a medida é calculada da seguinte forma: de 3 a 6 gr de ração por 100g de peso vivo), fornecida preferencialmente no período noturno, horário em que os animais estão mais ativos - embora possa ser dividido em duas porções. Para medir esta quantidade de ração (para uma chinchila adulta), você pode utilizar uma daquelas embalagens cilíndricas, pretas, de filme fotográfico.
Alfafa: solta (em ramos) ou em blocos (cubos), sempre livres de tratamentos químicos e de mofo. (alfafa em cubos é importante pois auxilia no desgaste dos dentes). Deve ser armazenada em ambiente limpo e seco. Dar um bloco ou um maço pequeno de alfafa em ramos, alternando os dias (dia sim - dia não).
Suplemento alimentar: Este suplemento alimentar pode ser encontrado pronto em alguns pet shops ou diretamente do produtor. Fornecer o suplemento de 2 a 3 vezes por semana, alternando com a alfafa. A quantidade é de 10 a 15 grs. - meio "potinho de filme".
Complementos:
(todos os itens abaixo devem ser fornecidos à chinchila comABSOLUTA moderação, para não causar problemas gastro-intestinais - e devem ser alternados. A medida ideal diária é de aproximadamente uma colher de chá).
  • Uva passa: uma a duas unidades por dia.
  • Maçã sem casca (por causa de agrotóxicos): um ou dois pedacinhos pequenos, duas vezes por semana. Se você comprar a maçã orgânica, livre de herbicidas, poderá dar com a casca. Para evitar gastrites, você pode colocar a maçã em água fervente por 10 segundos e esfriar antes de dar à chinchila. Maçã desidratada também é uma ótima opção e as chinchilas adoram, mas não pode conter açúcar.
  • Outras frutas: pêra, mamão desidratado, banana.
  • Pedacinhos de Legumes e Verduras:
    - abobrinha e chuchu (cozidos, com uma pitada de sal)
    - cenoura fresca sem casca, (se possível sem agrotóxicos ou conservantes (orgânicos)) - uma a duas vezes por semana, dois a três pedacinhos pequenos.
    - Chinchilas também gostam muito de chicória, mas como sempre, evite excessos e dê quaisquer destes itens em pequenas quantidades.
  • Sementes de Girassol: este é um item polêmico. Alguns dizem que não há problemas em oferecer sementes de girassol às chinchilas, outros dizem que não é recomendável, porque contêm muita gordura. De fato é bastante gorduroso, não recomendamos que seja dado às chinchilas, no entanto, se você realmente quiser oferecer este item a ela, observe os limites e as porções, que devem ser extremamente moderados para evitar diarréias e problemas hepáticos: 1 colher de chá, 1 vez a cada 15 dias - tome cuidado com produtos a granel, não compre produtos com sal.
Chinchilas não devem comer:
  • · Alimentos tipicamente fornecidos a coelhos e hamsters, como milho, alface, etc.
  • Pães, bolachas, biscoitos, leite, queijos, sucrilhos e outros cereais matinais.
  • Acúcar
  • Suco de laranja.
  • Amendoins, nozes e amêndoas, exceto quando prescritos por veterinários, para suprir alguma carência específica de nutrientes.
Na dúvida, alimente sua chinchila com os itens listados como permitidos.
As chinchilas não devem ser superalimentados pois acarretará problemas intestinais com muita frequência. Então, coloque sempre a quantidade certa de comida para cada dia. Assim como a superalimentação, a falta da mesma ou alimentação inadequada (ração / alfafa / suplemento), poderá ocasionar problemas de desnutrição, desenvolvimento inadequado dos filhotes, problemas de lactação, etc. Oferecer petiscos em excesso vai fazer com que a chinchila deixe de comer os itens necessários.
Fêmeas que estiverem amamentando deverão receber uma quantidade um pouco maior de comida. Deve-se considerar que a partir de 6 a 10 dias após o nascimento os filhotes também começam a comer ração.
Fique atento para que a ração nunca esteja úmida ou com mal aspecto. Ração, alfafa e suplemento alimentar nunca podem ficar mais de 120 dias estocados. Você pode deixar o suplemento na geladeira diminuindo as chances de que azede.
Verifique periodicamente os bebedouros automáticos para ter certeza de que as chinchilas não estão sem água fresca.

Saúde:
A maioria das perguntas que as pessoas têm sobre chinchilas são relativas à saúde, seja sobre como garantir e manter a boa saúde da chinchila e evitar acidentes, seja para tratar um problema já existente.
Sob boas condições, chinchilas são animais resistentes. Uma gaiola limpa e uma dieta adequada são os aspectos mais importantes na manutenção preventiva de doenças. Além disso, chinchilas bem cuidadas têm mais resistência a eventuais distúrbios.
Doenças e acidentes podem acontecer, mas não entre em pânico. Apenas não demore em procurar um veterinário, quanto antes for detectado o problema, mais fácil será para tratá-lo; ao passo que um problema sem tratamento rápido e adequado, pode tornar-se um problema maior e até mesmo levar à morte.
Algumas das doenças comuns em chinchilas estão relacionadas à alimentação e higiene inadequadas, resultando em problemas gastro-intestinais, entre outros.
Procure sempre um veterinário a qualquer sinal de anormalidade, só ele poderá avaliar as condições da sua chinchila e indicar o tratamento adequado.
Algumas das doenças comuns em chinchilas estão relacionadas a alimentação e higiene inadequadas, resultando em problemas gastro-intestinais, entre outros.
Sinais de que algo está errado:
Alguns sinais são evidências de problemas de saúde. Observe:
  • Mudanças na disposição (letargia e diminuição ou perda de apetite).
  • Mudanças na cor, consistência e/ou tamanho das fezes (as normais são firmes, de tamanho uniforme, um pouco maiores que um grão de arroz e de coloração marrom-escura).
  • Perda de equilíbrio.
  • Secreção nos olhos, nariz ou boca.
  • Dificuldade de respiração.
Estes são sinais de alerta de que algo está errado. Isole as chinchilas com doenças infecciosas, para que não contaminem as demais e limpe a gaiola e todos os acessórios, incluindo a banheira.
Se o problema for sério, você logo vai notar um dos seguintes sintomas:
A chinchila pára por completo de comer ou come muito, muito pouco.
  • Fica muito quieta ou muito parada quando deveria estar alerta. (lembre-se que as chinchilas têm hábitos noturnos, durante o dia, elas dormem mesmo)
  • As fezes estão muito duras e/ou finas – ou muito moles ou completamente ausentes.
  • A chinchila tem espasmos e/ou cai de lado.
  • Não reage ao toque, ou seja, você tenta pegá-la e ela deixa o corpo completamente solto.
  • Sangramentos perceptíveis pelo ânus, uretra ou vagina.
Quaisquer destes sintomas são sinais de que você vai precisar levar a chinchila a um veterinário com urgência.


As doenças mais comuns em chinchilas
Constipação
Diarréia
Infecções Intestinais
Febre
Resfriados e Pneumonias
Conjuntivites
Fungos
Tricofagia
Infecções de Ouvido
Cortes
Stress calórico 
Anéis de pêlo
Convulsões
Constipação:
Caracteriza-se por fezes ressecadas, duras, escuras, pequenas ou finas, ou, em casos mais graves, ausência total de fezes (oclusão intestinal). Normalmente é uma condição temporária e controlável, mas a demora em normalizar o problema pode causar uma série de complicações mais sérias, incluindo prolapso de reto (condição em que o intestino é parcialmente expelido) e até mesmo a morte. Um problema comum decorrente de constipação não tratada é a formação de gases no sistema digestivo. Como a chinchila não elimina estes gases, ele passa a intoxicar a corrente sanguínea que, por sua vez, levada ao cérebro, provoca convulsões. Portanto, ao perceber a constipação deve-se dar uma gota de Luftal à chinchila a cada 12 horas e, para reverter a constipação, ajuste a alimentação fornecendo maiores quantidades de alimentos ricos em fibras, principalmente a alfafa em rama. Deixe a chinchila se exercitar bastante. Embora possa ajudar, não tente dar alimentos laxativos, como ameixa, sem orientação. Se a constipação não for normalizada rapidamente, procure o veterinário.
Diarréia:
O tipo mais comum de diarréia em chinchilas é causado por excesso de petiscos, alimentação excessiva, troca de ração ou alimentos contaminados, principalmente alfafa mofada. Mas além disso, a diarréia pode ser bacteriana, ou causada por protozoários ou parasitas. Qualquer mudança na consistência das fezes deve ser observada com atenção. Em casos simples, a consistência é pouco alterada, em casos mais graves, as fezes chegam a ficar quase líquidas (neste caso, CORRA para um veterinário!). Suspenda a alimentação por 12 horas e observe; se o estado persistir, suspenda por mais 12 horas. Você pode, neste período, fornecer um pedaço de maçã sem casca para a chinchila. Após 24 horas, você já deve notar melhora na consistência das fezes. Corrija a alimentação, aumentando gradativamente a quantidade, mas não forneça alfafa ou suplemento alimentar até que se normalize e tenha certeza de que a chinchila está tomando bastante água para evitar desidratação.
Infecções Intestinais:
Caracterizam-se por fezes amolecidas acompanhadas de um tipo de muco ou uma substância gelatinosa com pequenas bolhinhas de ar. A chinchila pode se recusar a comer ou perder o equilíbrio quando tenta andar. Podem ser causadas por várias formas de bactérias, detectáveis por um exame microscópico das fezes, que só um veterinário pode fazer. Neste caso, o tratamento é medicamentoso.
Febre:
A maneira mais simples de saber se a chinchila está com febre é verificando as orelhas. Se estiverem "mornas" ou quentes ao toque e levemente ou muito avermelhadas, provavelmente a temperatura está elevada. Procure por outros sinais como infecções, inflamações ou resfriados.
Resfriados E Pneumonias:
Olhos tristonhos e lacrimejantes, sem outros sinais de infecção podem indicar um resfriado ou uma pneumonia. Observe e monitore a temperatura e a respiração. Mantenha a chinchila aquecida, forneça bastante água e suspenda o banho. Complicações indicando uma pneumonia devem ser tratadas por um veterinário.
Conjuntivites:
Caracterizam-se por secreção, irritação e inchaço nos olhos. São bastante comuns e podem acontecer por queda de resistência, caso algo tenha entrado nos olhos ou a própria chinchila tenha se arranhado. Um colírio próprio prescrito por um veterinário resolve o problema em 3 ou 4 dias. Neste período suspenda o banho. Ao perceber os sintomas, você pode (e deve) higienizar o local, utilizando um algodão embebido em soro fisiológico ou água boricada, até que a chinchila seja medicada. Em geral, os colírios à base de clorafenicol são indicados.
Fungos:
Infecções por fungos ocorrem mais comumente quando o clima está quente e a umidade alta, mas podem acontecer a qualquer hora. Normalmente estão relacionadas à umidade (do local onde fica a gaiola, especialmente se não for bem ventilado) e higiene inadequada das gaiolas - associadas ou não a baixa freqüência de banhos com carbonato de cálcio - e em geral ocorrem por queda de resistência. O pêlo torna-se mais fino e começa a cair, revelando pele avermelhada e irritada (o couro da chinchila fica visível). Costumam aparecer próximas aos olhos, focinho ou genitais, mas podem também aparecer em todo o pêlo. O veterinário deve prescrever um fungicida e dar orientações para o tratamento, mas lembre-se de que as infecções por fungos, quando não são bem curadas, tendem a reaparecer com maior intensidade. Se a chinchila que estiver com o problema dividir a gaiola com outra(s) chinchila(s), estas também deverão ser tratadas, pois existe um período de incubação de aproximadamente 3 semanas durante o qual a doença pode se espalhar.
Tricofagia:
A tricofagia é um problema que pode ser causado por diversos fatores diferentes, mas que podem ser divididos em 3 categorias básicas: stress, carência de ferro e predisponibilidade genética. Tricofagia é a condição na qual a chinchila começa a roer o próprio pêlo e, às vezes, de outras chinchilas também.
Quando a chinchila apresenta o problema, deve-se buscar as causas por eliminação. Primeiro, identifique e elimine todos os possíveis fatores estresantes e observe. Se o problema persistir, então a causa poderá ser a carência de ferro. Se a suplementação de ferro não funcionar, aí você provavelmente terá uma chinchila tricofágica por natureza. Neste caso, procure um veterinário especializado, talvez ele possa já ter tratado com sucesso algum caso similar. Alguns veterinários utilizam florais de Bach com sucesso, mas não é um tratamento garantido.
A tricofagia causada por stress normalmente está associada a um dos seguintes fatores: tamanho inadequado da gaiola, barulhos que a chinchila percebe como ameaçadores, falta de passeios e banhos com carbonato de cálcio, presença constante de outros animais e/ou pessoas estranhas, manejo inadequado, medos de qualquer espécie, perda ou separação de outro membro da família, como parceiros e filhotes, abortos, alimentação deficiente ou inadequada, mudança de rotina, brigas constantes entre chinchilas, mudanças no ambiente, morte de um filhote ou outra chinchila do grupo/família, falta de atenção, falta de interação com os donos ou com outras chinchilas, etc. Quando a causa do problema é stress, você precisará analisar as condições em que a chinchila está vivendo para identificar qual é a origem. Lembre-se que algumas causas são mais óbvias e outras nem tanto. O que é trivial para você pode ser extremamente estressante na ótica da chinchila e é por esta ótica que você deve analisar cada um dos fatores. Algumas chinchilas são mais agitadas por natureza e mesmo com passeios freqüentes ficam entediadas nos períodos em que ficam dentro da gaiola, durante os quais apresentam comportamento hiperativo. Estes animais frequentemente desenvolvem tricofagia e uma das soluções para estes casos específicos é colocar uma colher de chá de vinagre de maçã no bebedouro (1 colher de chá para 500 ml de água), por 10 dias, pois o vinagre de maçã é um calmante natural. Alternativamente, pode-se substituir a água por chá de camomila, 3 vezes por semana, pelo período de um mês.
A tricofagia causada por carência de ferro em geral tem origem em alimentação deficiente ou em gestações seqüenciais e deve ser tratada com suplementação de ferro, prescrita por um veterinário. Além da suplementação, nestes casos indica-se que a chinchila coma maiores quantidades de maçã, na forma natural ou desidratada, que contém grandes quantidades de ferro. No entanto, como a maçã tende a constipar a chinchila, balanceie a alimentação fornecendo também mais fibras.
Já a tricofagia causada por predisposição genética ainda não tem uma cura definitiva, mas pode ser amenizada permitindo à chinchila bastante exercício, evitando que tenha muito tempo à disposição para roer o próprio pêlo.
Para diferenciar o diagnóstico de tricofagia do diagnóstico de fungos, já que ambos têm como sintoma falhas no pêlo, basta olhar as características das falhas. Na tricofagia, os pêlos não são arrancados, são apenas roídos pela própria chinchila, de forma que haverá falhas localizadas ou esparsas, mas que não chegam até a pele - a não ser que o problema não seja tratado e a chinchila consiga, ao longo do tempo, roer o pêlo em demasia. Já no caso de fungos, o couro da chinchila fica visível e avermelhado, o pêlo cai e é comum acontecer em regiões em que a chinchila jamais conseguiria roer, como olhos e em volta do focinho.
Veja abaixo algumas fotos de uma chinchila com tricofagia. Neste caso específico, a fêmea que convive na mesma gaiola com este macho é que roeu seu pêlo.

Infecções De Ouvido:
Se a chinchila coça a orelha repetida e freqüentemente, corre em círculos ou apresenta algum tipo de secreção na orelha, é possível que esteja com uma infecção no ouvido. Um veterinário normalmente irá higienizar o local e prescrever uma medicação em gotas. Suspenda o banho até o final do tratamento.

Cortes:
Devido à densidade do pêlo, os cortes em áreas cobertas não são comuns em chinchilas. Os cortes em geral acontecem em brigas, especialmente durante tentativas de adaptação entre duas chinchilas, ou por acidentes dentro e fora da gaiola. Caso ocorra, simplesmente higienize o corte com soro fisiológico ou água boricada e passe um anti-séptico, como aquele em spray da Johnson´s. com estas medidas, se o corte for pequeno, irá cicatrizar em alguns dias – refaça a higienização duas vezes por dia. Se o corte for muito grande e precisar de pontos, leve ao veterinário. Apenas tome cuidado para não infeccionar.

Stress Calórico:
As chinchilas não suportam temperaturas altas. As temperaturas ideais para a chinchila são entre 10 e 26 graus centígrados, pois elas são originárias de uma região fria e seca. Elas podem suportar relativamente bem temperaturas até no máximo 30 graus, no entanto, acima de 28 graus, você já deverá tomar algumas providências para evitar o stress calórico que pode provocar convulsões e, muito freqüentemente, causa a morte da chinchila. Quando o stress calórico se manifesta, a chinchila começa a ficar mole e prostrada, em níveis crescentes de desconforto, reflexos reduzidos e dificuldades para se movimentar. Este quadro evolui rapidamente, podendo apresentar convulsões e a chinchila morre rapidamente. Por isso, a prevenção é o melhor remédio.
Como prevenir:
  • Ar condicionado: esta é a melhor opção de todas. Se você tiver um ar-condicionado em casa, quando as temperaturas subirem, use-o para climatizar o ambiente em que está a chinchila. Estes aparelhos mantêm o ar resfriado e seco, o que é muito importante. Coloque um termômetro no ambiente e monitore a temperatura, o ideal é que fique por volta dos 20 graus.
  • Ventilador: a chinchila não transpira como nós, portanto, a única coisa que o ventilador faz neste caso é movimentar o ar impedindo que o ar quente fique parado. Na falta de um ar-condicionado, coloque um ventilador para esta finalidade, mas lembre-se que só ele poderá não ser suficiente e que não deve ser colocado diretamente sobre a chinchila. Combine o ventilador com outros truques para resfriar a chinchila e o ambiente.
  • Gelo e Água: você pode dar uma pedrinha de gelo e deve manter a água bem fresca. Não coloque água gelada demais, apenas deixe a água mais fria que o normal, deixando a água um pouco na geladeira ou misturando água em temperatura natural e água gelada. Estas alternativas vão esfriar o corpo da chinchila de dentro para fora, lembrando que, como dito acima, a chinchila não transpira.
  • Pedras resfriadoras: você pode colocar dentro da gaiola uma pedra de mármore ou granito, ou até mesmo um azulejo ou pedaço de piso frio. A chinchila deita sobre eles e estes materiais em geral ficam mais frios que a temperatura do ambiente, ajudando a combater o calor.
  • Passeios: restrinja o tempo - ou elimine por completo os passeios em dias quentes e só solte a chinchila em horários em que a temperatura está mais fresca, como tarde da noite.
As técnicas acima devem ser utilizadas de forma combinada. Somente o ventilador, somente uma pedra resfriadora, somente água gelada, podem não ser suficientes. De qualquer forma, a regra é PREVENIR. Porque remediar em casos de stress calórico pode ser bastante complicado. Notou que a temperatura está subindo? Viu a previsão do tempo e vai fazer calor? Já comece a tomar providências para evitar o stress calórico. No entanto, se acontecer...
Como solucionar?
Se acontecer de a temperatura estar alta e você notar que sua chinchila está prostrada, você deverá tomar medidas drásticas o mais rapidamente possível, pois a chinchila poderá entrar em convulsão e morrer em pouquíssimo tempo. Neste caso, a primeira coisa a se fazer, por mais estranho que pareça, é colocar a chinchila dentro da geladeira. NÃO FECHE A CHINCHILA NA GELADEIRA, apenas a coloque lá dentro - ou no congelador - e deixe a porta aberta, enquanto você observa se a chinchila melhora. Se ela ainda estiver em condições de ingerir alguma coisa, dê água gelada ou uma pedrinha de gelo para ela roer. Em casos muito extremos, a única solução é colocar a chinchila dentro de uma bacia de água fria, sendo que isso só deve ser feito neste caso especificamente. Deixe a cabecinha da chinchila para fora da água e observe. Ela deve começar a melhorar em seguida. Mas não utilize água gelada, porque isso pode provocar um choque térmico. Use água da torneira, em temperatura ambiente.
Os machos têm o hábito de limpar o pênis com freqüência, principalmente após o acasalamento. No entanto, alguns machos, em especial os menos experientes, ainda jovens, podem não fazer esta limpeza com a freqüência e/ou eficiência necessárias e com isso, pode-se formar um anel de pêlos em volta do pênis. Estes anéis, quando não são retirados, podem provocar infertilidade, inflamações e outros problemas. Portanto, verifique sempre a presença destes anéis penianos e, se necessário, remova-os gentilmente utilizando um lubrificante à base de água. Se você não souber como fazer este procedimento, leve o machinho no veterinário para que ele remova o anel, pois você poderá machuca-lo.
Convulsões:
As convulsões podem ser causadas por diversos fatores, desde carência de nutrientes até fadiga por excesso de exercício. Algumas chinchilas não podem passear por muito tempo, que começam a entrar em convulsão.
Quando uma chinchila entra em convulsão, ela começa a perder o equilíbrio, a musculatura fica tensionada, freqentemente ocorrendo a contração das orelhas, ela tem muita dificuldade em se locomover, pode tremer e contorce o corpo, caindo de lado.
As convulsões podem variar em intensidade, podendo ser leves e sem conseqüências sérias ou agudas, podendo deixar seqüelas neurológicas e até mesmo causar a morte.
As convulsões podem mascarar outros distúrbios ou serem parte de algum outro problema. Em dias muito quentes, por exemplo, quando as chinchilas podem sofrer de stress calórico em conseqüência das altas temperaturas, a chinchila pode entrar em convulsão como uma etapa do stress calórico e, nestes casos, a chinchila precisa ser resfriada imediatamente (leia mais sobre isso aqui).Por isso, em dias muito quentes, é bom evitar soltar a chinchila e, se for soltar, dar preferência aos horários mais frescos, como tarde da noite, e não soltar por muito tempo. Fique atento(a) também à temperatura do ambiente em que está a gaiola.

Como você pode notar, os problemas de saúde que uma chinchila pode apresentar são relativamente simples e a maioria pode ser evitada com cuidados simples de higiene e alimentação. A chinchila não precisa ser vacinada.

Higiene da Chinchila:
As chinchilas tomam banho em carbonato de cálcio ou pó de mármore. É um pó bem fino e branco em que a chinchila rola e serve para absorver a umidade e a gordura do pêlo, deixando-o sedoso e macio. A adição de füller no carbonato de cálcio é comum (o produto já vem pronto) e deixa o pêlo mais brilhante. O füller é uma substância com alto poder absorvente e detergente, que remove a oleosidade natural do pêlo da chinchila de uma forma segura e eficiente. A adição de füller no carbonato é opcional e depende da preferência de cada criador. Em geral as embalagens trazem a composição do produto e você pode verificar a presença ou ausência do füller antes de comprar.
O banho deve ser colocado diariamente para a chinchila ou, no mínimo, 3 vezes por semana. A quantidade de carbonato de cálcio que deve ser colocada na banheira é de aproximadamente 10 colheres de sopa. Esta quantidade pode ser reutilizada por até uma semana, desde que a chinchila não urine dentro da banheira, neste caso o carbonato precisa ser trocado. Se for reutlizar o pó, peneire antes de colocar a banheira à disposição da chinchila, retirando eventuais fezes.

O banho é muito apreciado pela chinchila e muito divertido de se ver. Pode ser colocado durante ou no final do passeio, o que reforça a identificação da rotina para a chinchila. Você pode inclusve treinar sua chinchila a voltar para a gaiola na hora do banho, assim que o tempo da brincadeira termina. Em seguida você pode também colocar a comida, fazendo com que voltar para a gaiola seja recompensador para a chinchila. Isso fará com que ela associe o fato de voltar para a gaiola com uma atividade prazeirosa - o famoso reforço positivo.
Não deixe de fornecer o banho no mínimo 3 vezes por semana. A ausência de banhos deixa a chinchila estressada, provoca problemas como tricofagia e facilita o aparecimento de fungos.
Atenção: não dê banhos com água na chinchila!!! Banhos com água são dados apenas em situações muito específicas, como nos casos de stress calórico.
Higiene das gaiolas e do ambiente:
As gaiolas devem ser limpas ao menos uma vez por semana. Tire a serragem suja e lave a bandeja da gaiola com água e sabão de côco ou outro sabão neutro, ou então apenas água com vinagre. Se a gaiola estiver muito suja, você poderá usar um pouco de água sanitária BASTANTE DILUÍDA. Seque bem e coloque serragem nova. Não utilize produtos químicos na limpeza das gaiolas, com exceção da água sanitária, ocasionalmente, desde que bem diluída. Existem alguns produtos específicos que podem ser utilizados para lavar a bandeija, são sabões líquidos não tóxicos para pequenos animas. Se você tiver acesso a este tipo de produto, é a melhor opção e dispensa o uso de qualquer dos itens citados acima.
A limpeza do ambiente também não deve levar produtos químicos ou produtos de limpeza de cheiro forte; as chinchilas são muito sensíveis a eles. Se a gaiola fica sobre o piso frio, lave com sabão neutro, em pó ou líquido e se quiser usar água sanitária, utilize bem diluída em água e espere arejar por alguns minutos antes de colocar a gaiola de volta no local. Tanto no caso da limpeza da gaiola quanto do ambiente, se você utilizar água sanitária, não utilize as versões com cloro em hipótese alguma.


O que é normal?
Os dentes dianteiros das chinchilas devem ser amarelo-alaranjados, como na figura abaixo:
Dentes brancos em chinchilas indicam uma carência séria de cálcio que precisa ser tratada. Chinchilas com dentes brancos estão doentes. O tratamento é feito com suplemento de cálcio e deve ser prescrito por um veterinário. Verifique regularmente os dentes da sua chinchila, principalmente os das fêmeas gestantes ou em lactação.

Para roer:
Outra coisa importante é que a chinchila é um roedor, de forma que seus dentes crescem constantemente e precisam ser gastos. Deixe à disposição da sua chinchila objetos apropriados que ela possa roer o tempo todo. Elas ficam entediadas facilmente com os brinquedos, então tenha várias opções e as troque uma vez por semana. Exemplos de objetos que podem ser dados à chinchila para roer são:
Casca de côco: compre o côco, corte no meio e retire completamente a polpa e a pele. Deixe a parte dura na gaiola para a chinchila roer.
Blocos de madeira: Atencão!!! Não são todos os tipos de madeira que a chinchila pode roer!!! Muito cuidado com o tipo de madeira, pois algumas são tóxicas para a chinchila e poderão matá-la. A madeira ideal é a de pinus e você precisa se certificar que não foi tratada de forma alguma, que não contém componentes químicos de nenhuma espécie.
Alfafa em blocos/prensda: além de ser um alimento importante na dieta da chinchila, a alfafa prensada em blocos é dura e firme e ajuda a gastar os dentes das chinchilas.
Pedra pomes: você pode fornecer esta pedra para a sua chinchila, mas não exagere. Forneça esporadicamente.
Blocos de cálcio: são blocos duros que podem ser comprados em pet-shops e podem ser usados quando a chinchila apresenta carência de cálcio ou fornecido a fêmeas em gestação ou lactantes. Também não exagere neste item, ele deve ser fornecido apenas esporadicamente e como suplemento de cálcio, não como um ítem regular.
Rolos de papelão: você pode de vez em quando dar o miolo do rolo de papel higiênico ou de papel toalha, ou até mesmo de bobinas (desde que não contenham tintas) para a chinchila roer.
Oclusão Dentária:
Um problema muito comum é a oclusão dentária, que pode ser provocada pela falta de desgaste dos dentes, por má formação ou ser uma condição genética. É um problema sério que precisa ser tratado e muitas vezes é recorrente. Uma chinchila com este problema começa a babar, os olhos lacrimejam, ela começa não querer comer e vai ficando debilitada. Se não for tratada a tempo a oclusão dentária é fatal. Então, ao perceber os sintomas, leve sua chinchila ao veterinário o mais rapidamente possível. Ele deverá cortar ou serrar/gastar os dentes da chinchila e, mesmo assim, você precisará ficar atento a futuras ocorrências.

O que fazer com a chinchila quando for viajar?
Isso depende de vários fatores: para onde você vai, quanto tempo vai ficar, o clima do lugar, a distância, etc. Isso é uma decisão muito pessoal, mas lembre-se de que viagens podem causar um stress desnecessário. Existem várias alternativas para não viajar com elas. Mas muitas pessoas as levam em viagens e isso não significa necessariamente um problema, desde que você use o bom-senso. Saiba avaliar cada situação individualmente levando em conta todos os fatores que podem afetar a saúde e o bem-estar da chinchila.
Se você viaja com freqüência, talvez a chinchila não seja o animal certo para você. A chinchila é um animal razoavelmente independente, mas se afeiçoa ao dono e se habitua a uma rotina que não deve ser alteradaede forma constante. Isso causa streess no animal e altera sua qualidade de vida.
O que fazer se não puder levar a chinchila na viagem:
Caso você não queira levar sua chinchila quando for viajar, você tem basicamente 3 alternativas:
Deixar a chinchila em casa: esta alternativa só é viável se você for sair durante no máximo 2 dias. É importante dizer que esta possibilidade só deve ser considerada como uma solução paleativa, emergencial ou esporádica e não como uma solução permanente para pessoas que viajam com freqüência. Caso você precise optar por esta medida, basta deixar água suficiente, colocar um pouco mais de comida (mas não exagere, senão a chinchila pode ter diarréia na sua ausência) e alguns bloquinhos de alfafa. A chinchila vai ficar bem, muito melhor do que se você a levar de carro para um lugar estranho, com barulhos que ela não conhece, além de outros fatores estressantes. Opcionalmente, você poderá, caso vá passar mais dias fora, pedir a um parente ou amigo que cuide da chinchila na sua ausência.
Deixar a chinchila em um hotelzinho: Em São Paulo, a Chillán oferece hospedagem de chinchilas a taxas diárias bastante razoáveis. Esta é uma ótima alternativa. Procure na sua região hoteizinhos que aceitem chinchilas e deixe instruções específicas e a ração e outros suplementos que ela está acostumada a comer, pois a mudança na alimentação poderá provocar diarréia ou problemas hepáticos.
Deixar a chinchila com um parente ou amigo: o mesmo do item acima vale para este caso, deixe instruções específicas e a ração e suplementos com os quais a chinchila está acostumada.
E se eu quiser ou tiver que levar a chinchila?
Se esta for sua opção ou uma necessidade, ainda assim avalie as condições antes de tomar uma decisão. Certamente você não vai querer que sua chinchila morra de calor no trajeto ou dentro de uma casa de praia sem ar-condicionado em pleno alto verão, certo? Considerando que você poderá proporcionar conforto à sua chinchila, tanto durante o trajeto quanto no local onde vai ficar, faça o seguinte:
  • Procure viajar em horários em que o sol está fraco (início da manhã ou entardecer), ou à noite.
  • Se o dia estiver quente, viaje com o ar-condicionado do carro ligado. Não tem ar-condicionado, está quente e você precisa viajar ao meio-dia? Então não leve a chinchila.
  • Não leve a chinchila solta no carro em hipótese alguma!!! Providencie uma gaiola de transporte ou uma gaiola pequena e não se esqueça de deixar água disponível durante todo o trajeto. Para deixar a chinchila mais confortável e tranqüila durante a viagem, coloque uma toalha sobre a gaiola. Também evite alimenta-la logo antes da viagem.
  • Lembre-se de levar comida suficiente para todos os dias da viagem.
  • Se você for parar em algum lugar durante a viagem, não deixe a chinchila trancada dentro do carro, principalmente se estiver calor.
A chinchila precisa de gaiola?
Sim, a chinchila precisa viver dentro de uma gaiola ou de um viveiro. Não se esqueça que a chinchila é um roedor e, portanto, se for criada solta, vai roer tudo o que encontrar pelo caminho, de livros a fios elétricos, a móveis e plantas. Ficar em uma gaiola, embora confine a chinchila a um espaço, é uma forma de preservar o bem-estar da própria chinchila, que pode morrer eletrocutada ao roer um fio elétrico e comer plantas e outras coisas que podem ser prejudiciais a ela.
Além disso, durante o dia as chinchilas dormem. Na natureza elas dormem em tocas, que também são espaços pequenos e, portanto, enquanto estão dormindo, estar em uma gaiola se assemelha a um comportamento que lhes é natural.
Mas na hora em que a chinchila acorda ela vai querer comer, brincar, pular, correr, se exercitar. Se ela não tiver como fazer isso, aí de fato ela vai se sentr confinada e acabar ficando estressada, roer o próprio pêlo, ficar deprimida, etc. Por isso é importante que diariamente você solte a chinchila para passear e brincar . Mas quando ela voltar para a gaiola, vai precsar de espaço para continuar pulando e se exercitando até a hora de dormir novamente. Por isso procure comprar uma gaiola espaçosa ou faça um viveiro para sua chinchila.
A gaiola abaixo é uma gaiola pequena. Note como a chinchila não tem espaço prara pular e brincar. Esta não é uma gaiola adequada, embora a chinchila caiba dentro dela, certamente ficará estressada com o tempo.

Os viveiros são a opção ideal se você dispõe de espaço. Pode-se construir um viveiro com dimensões e espaços personalizados e certamente acomodam as chinchilas com mais conforto. Se você optar por construir um viveiro, lembre-se de utilizar materiais que não sejam tóxicos à chinchila. Utilize apenas as madeiras apropriadas, como pinus, não utilize tintas e se for utilizar metal, prefira o galvanizado.
Qualquer que seja sua opção, evite deixar sua chinchila em uma gaiola ou viveiro com o fundo aramado, diretamente no metal. Isso estressa a chinchila e traz também o risco de que ela se machuque, prendendo as patas entre os espaços. Os fundos ideais são os removíveis onde você coloca serragem - e são de fácil limpeza. A serragem deve ser trocada no mínimo uma vez por semana e garante conforto para a chinchila.
Acessórios de gaiola:
Estes são os itens importantes de se ter na gaiola ou viveiro:
Bebedouro: prefira os bebedouros maiores e plásticos, com bico de metal. Os bebedouros para hamsters são muito pequenos para chinchilas e o sistema de "bolinha" nem sempre é eficiente e a chinchila pode não conseguir beber água. Os ideais são os bicos que a chinchila morde para soltar a água.
Comedouro: não coloque comedouros de plástico, as chinchilas vão roer. Dê preferência a comedouros de metal, se possível fixos na gaiola.
Porta-alfafa: em geral são feitos de metal e acoplados do lado de fora da gaiola. As chinchilas puxam a alfafa através das grades.
Banheira: existem 2 tipos principais de banheiras: a banheira automática, que fica pendurada na gaiola e possui um compartimento que vai liberando o carbonato de cálcio conforme a chinchila usa. Muito utilizado em criatórios, não é o tipo de banheira ideal, porque a chinchila não consegue rolar adequadamente sobre ela, mas funciona bem como uma "prateleira móvel" que pode ser colocada em posições variáveis dentro da gaiola. Também existe a banheira comum que é colocada à disposição da chinchila diariamente, por 10 minutos. É uma caixinha de metal aberta na parte de cima e a chinchila rola dentro dela. Este tipo de banheira é o mais indicado, pos permite que o carbonato de cálcio se espalhe por todo o pêlo da chinchila. Você pode improvisar banheiras usando a criatividade. Caixas multi-uso e embalagens abertas de metal, além de vidros com boca larga podem ser utilizados como banheiras.
Prateleiras: a chinchila gosta muito de pular, então gaiolas com múltiplos andares são ideais.
Tocas: a chinchila precisa de tocas. Elas adoram dormir dentro de espaços pequenos e as tocas servem também como esconderijos, proporcionando-lhes a sensação de segurança quando ouvem ruídos desconhecidos que interpretam como perigo. Muitas chinchilas dormem em pares dentro de tocas pequenas, mas se você tiver 2 chinchilas na mesma gaiola, procure ter uma toca para cada uma. Elas preferem as tocas colocadas em locais mais altos.
O ambiente:
A gaiola ou viveiro precisa ficar em um local adequado às necessidades da chinchila para evitar problemas de saúde e stress. Um local adequado é um ambiente seco e bem ventilado, mas onde a gaiola não fique exposta a correntes de vento. Precisa ser um local fresco, pois as chinchilas não toleram o calor e podem morrer se ficarem em ambientes quentes e abafados. A gaiola não pode em hipótese alguma ficar exposta ao sol ou à chuva. Também é importante que fique em um local onde não haja muito barulho e ela possa dormir tranquilamente durante o dia. Se você possui outros animais, eles podem ser vistos como predadores pela chinchila. Os gatos são, de fato, predadores. A presença constante de outros animais próximos à gaiola pode causar-lhes medo, portanto, a não ser que sua chinchila esteja acostumada com seu cachorro, por exemplo, procure evitar este contato constante. Gatos definitivamente não devem ficar rondando a gaiola.
Por último, lembre-se que a serragem vai se espalhar em volta da gaiola, portanto, colocar a gaiola sobre o carpete torna a limpeza mais difícil. O ideal são os pisos frios que, além de serem de fácil limpeza, também proporcionam maior conforto térmico, visto que as chinchilas preferem ambientes mais frescos.

A chinchila precisa passear?
Sim. O passeio da chinchila não só é importante para o bem-estar dela, mas também é o momento durante o qual você pode interagir com ela e criar laços de confiança.
Como ela é um animal noturno e, portanto, seu período de atividade é à noite, este é o melhor momento para o passeio. Reserve diariamente ao menos meia hora para deixar a chinchila se exercitar. Uma hora é o ideal. Mas se você tiver disponibilidade, poderá deixá-la solta por mais tempo.
O passeio deve ser sempre supervisionado, não deixe a usa chinchila brincando e passeando sozinha, ela certamente vai se meter em confusões, muitas vezes perigosas para ela, que podem também ter conseqüências fatais.
O ambiente:
O mais importante neste momento é preparar o ambiente destinado ao passeio de forma que fique seguro para ela. As chinchilas são curiosas, ágeis e gostam de tocas. Desta forma, uma vez solta, ela vai procurar coisas para roer, vai correr mais rápido do que você pode acompanhar e vai se enfiar em buracos de onde você não conseguirá tirá-la. Daí a importância de preparar o local. Lembre-se também que um lugar adequado para o passeio é fechado (não solte a chinchila ao ar-livre), protegido de sol e chuva e de onde ela não possa escapar, seja por uma porta, janela, ou por áreas vazadas, como é o caso de varandas e sacadas.
Verifique tudo o que está à sua volta da perspectiva da chinchila e tente imaginar as confusões em que ela pode se meter naquele ambiente. Algumas coisas a se observar:
  • Fios elétricos: fios de computador, mouse, teclado, televisão, aparelhos de som e outros aparelhos elétricos. Certamente a chinchila vai roer e pode ser eletrocutada. Tire estes fios do caminho.
  • Buracos e orifícios: atrás de bidês, embaixo de sofás e outros móveis, canos, máquinas de lavar roupa, fogões, ralos, etc. Não julgue o tamanho da chinchila pelo seu pêlo, o corpo delas é bem pequeno e elas entram em espaços menores do que você imagina.
  • Água: vasos sanitários são um perigo para as chinchilas. Se você vai soltá-la no banheiro, deixe o vaso sempre tampado. Outros locais onde ela possa se molhar também devem ser observados, tais como pias, banheiras, tanques, bidês, baldes com água, etc..
  • Produtos de limpeza/químicos: tire todos eles do alcance da chinchila!!! Incluindo shampoos, pastas de dentes, sabonetes, etc.
  • Objetos pessoais: a chinchila adora roer livros, dinheiro, caixas (inclusive as de cigarro), papéis, objetos plásticos, borrachas, cadarços, sapatos, objetos de madeira, botões de controles-remotos, etc. Além de alguns destes serem perigosos para ela, você não vai querer que ela estrague seus objetos pessoais, vai? Então, recolha tudo!
  • Acesso a janelas e outros locais perigosos: a chinchila pode pular mais de um metro de altura. Feche as janelas que ela possa alcançar pulando sobre sofás e outros móveis e lembre-se que ela vai subir nas coisas. Veja se, por exemplo, ela não poderá ter acesso à mesa de jantar pulando de algum outro móvel.
Principalmente para quem mora em apartamento, a melhor opção de lugar para soltar a chinchila é o banheiro, mas dependendo de como são os ambientes da sua casa, a sala ou o quarto podem também ser boas opções. Tudo depende da configuração do ambiente e da flexibilidade que existe em mover e adaptar móveis e objetos conforme for necessário. O banheiro tem a vantagem de ser um local em geral fresco (pelo piso frio), e de fácil limpeza. Se você acabou de comprar sua chinchila, rapidamente vai notar que durante o passeio ela defeca o tempo todo. As fezes são duras, secas e não têm cheiro, mas obviamente você vai querer limpar depois. Se ela entrou em muitos espaços de difícil acesso, a limpeza dará muito mais trabalho.
Como interagir com a chinchila?
Sente-se no chão e deixe a chinchila se movimentar livremente. Não tente pegá-la. Deixe que ela explore o ambiente e se aproxime de você conforme a vontade dela. Quando ela se aproximar, não faça movimentos bruscos. No início, o ideal é ficar completamente imóvel e deixar que ela suba nas suas pernas, ombros, etc. Com o tempo ela vai perceber que pode confiar em você e mesmo que você se movimente ela não irá mais se assustar.
Uma forma de incentivar a aproximação da chinchila é ter à mão alguns petiscos e a própria ração. Coloque a ração na palma da mão e deixe que ela coma. Nesta hora, também não faça movimentos bruscos. Além da ração, você pode oferecer em pequenas quantidades a maçã desidratada sem açúcar, uvas-passas, maçã fresca, pêra ou banana. A alfafa em rama também é uma excelente opção, porque não exige que a chinchila se aproxime demais para pegá-la, então pode ser utilizada como um primeiro passo.
Tornando a brincadeira mais divertida:
A chinchila é muito esperta, ágil e curiosa. Uma característica interessante nelas é que elas tendem a criar um mapa mental do ambiente. Na natureza, esta característica é muito eficiente do ponto de vista da sobrevivência, pois permite que ela tenha muita agilidade para escapar de predadores. Logo que você solta sua chinchila em um ambiente, especialmente um que ela ainda não conheça, sua primeira reação será a de "mapeá-lo" mentalmente. Ela vai andar em cada pedacinho, marcando sua localização e tentando identificar possíveis acessos de fuga e esconderijos que possam lhe ser úteis. Deixe que ela faça este procedimento, que é da sua natureza e instinto, tranqüilamente. Isso vai dar a ela uma sensação de segurança.
Se ela não conseguir identificar nenhum ponto no ambiente que possa servir como esconderijo, ela pode se sentir insegura. Então, coloque algumas tocas no chão, pode ser a toca da própria gaiola ou tocas improvisadas com caixas de papelão, ou ainda canos de PVC com largura suficiente para que ela possa entrar e sair com conforto.
Além disso, coloque no chão brinquedos que ela possa roer se quiser e crie um "circuito" que ela possa memorizar e sirva como parte da diversão. Seja criativo: coloque caixas sobre as quais ela possa pular, faça túneis que ela possa percorrer, áreas cobertas, etc. Você vai notar que, conforme ela cria o mapa mental daquele circuito, ela começa a correr, pular e brincar em maior velocidade e parece se divertir muito com isso. Se você mudar o circuito, ela vai refazer o mapa mental, explorando curiosamente a nova disposição. No entanto, convém montar um circuito diferente por dia e não ficar mudando a disposição dele a toda hora durante a brincadeira.
E quando for a hora de voltar para a gaiola?
Isso vai demandar muita paciência e persistência da sua parte, mas a maioria das chinchilas aprende esta rotina se for corretamente incentivada. Chinchilas adoram rotina. Mantenha, portanto, uma que seja consistente, como horários certos e períodos de tempo definidos para o passeio todos os dias, ou pelo menos no início, até que ela aprenda. Condicione ao término do horário da brincadeira alguma atividade que seja prazerosa para ela, como colocar a banheira de pó dentro da gaiola, fazer barulho com o pote de comida, etc. Use um comando como "gaiola" ou algo similar para indicar que é hora de voltar para a gaiola para comer e tomar banho. Este procedimento costuma funcionar, porque você está oferecendo algo prazeroso para ela ao voltar para a gaiola, é uma forma de recompensa. Com o tempo, ela se acostuma com esta rotina e colocá-la de volta na gaiola não será mais um problema. É importante frisar que este aprendizado vai exigir muita paciência e persistência da sua parte e pode demorar até alguns meses para se consolidar, mas o resultado vale a pena e diminui ou elimina o stress da hora de voltar para a gaiola.

Veterinários:
Encontrar um veterinário que entenda de chinchilas é um grande desafio. A grande maioria não conhece nem sequer a fisiologia delas, tornando qualquer tratamento um tiro no escuro. Mesmo veterinários acostumados a tratar de roedores, comumente cometem erros, porque a chinchila é um animal pouco estudado no Brasil e não existe quase nenhuma literatura técnica a respeito em português.



Fonte:  http://chinchila.org/

7 comentários:

  1. qual a raça do seu chinchila?

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  2. Oi Sarah! Tudo bem? Minha filha Laura de 8 anos quer muito uma chinchila branca como a sua aí da foto. Você pode me indicar onde você comprou? Fico aguardando. Obrigada, Juliana

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Assim como a Porquinha da India, a Chinchila também vai se sentir só. Sugiro que compre uma irmãzinha o quanto antes. Boa sorte. Valdira

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  5. Nossa eu até queria uma , mais depois de lê o quanto dá trabalho cuidar desse animal,to fora é muita coisa pra fazer só de pensar na hora do passeio a chinchila defecando a casa toda, já me deu agonia..

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